Desbloqueie Seus Ativos: A Inteligência Artificial Generativa da State Street Capacita Investidores a Interagir com Seus Dados

A State Street, um dos maiores bancos dos EUA, está revolucionando a forma como investidores institucionais interagem com seus dados de investimento por meio de inovadoras aplicações de IA generativa. Em evento da AI Impact Tour em Boston, Caroline Arnold, Vice-Presidente Executiva da State Street, destacou a introdução de uma interface de IA generativa na plataforma Alpha, o repositório central de dados para clientes de custódia.

Como o maior banco de custódia do mundo, gerenciando de 12 a 15% dos ativos globais, a State Street funciona como um cofre seguro para ativos como ações, títulos e dinheiro. Arnold explicou que a IA generativa permite que os usuários interajam de forma natural com vastos conjuntos de dados, possibilitando a construção de cenários em tempo real que, tradicionalmente, seriam demorados. Em breve, os usuários poderão fazer perguntas como: “Qual é a minha exposição atual ao Real brasileiro?” e receber respostas imediatas.

A AI Impact Tour, que apresenta empresas compartilhando suas experiências com IA generativa, tem mostrado entusiasmo semelhante em todo os EUA. Por exemplo, o CIO do Wells Fargo enfatizou o impulso agressivo do banco em IA, enquanto executivos do Citi e do New York Presbyterian expressaram sua empolgação durante um evento em Nova York em fevereiro.

Além da melhoria na plataforma Alpha, a State Street está desenvolvendo um chatbot de IA generativa para facilitar as interações dos clientes com seu extenso site de pesquisa, que monitora aproximadamente 1,8 milhão de indicadores diariamente, incluindo dados críticos sobre inflação. Arnold observou que os clientes poderiam questionar a postura do banco sobre riscos de recessão e obter análises abrangentes. Embora inicialmente enfrentasse desafios com precisão, o chatbot melhorou significativamente em poucas semanas, superando a qualidade de resposta do suporte técnico.

Arnold não especificou a data de lançamento dessas aplicações, mas indicou que estão progredindo bem, com 400 engenheiros de IA dedicados a vários projetos. Enfatizando a importância da integridade dos dados, Arnold afirmou que as unidades de negócios responsáveis pela criação dos dados devem assumir a responsabilidade por sua qualidade, que ela chamou de "joias da coroa" da organização.

Para abordar a precisão dos dados, a State Street busca aprimorar a explicabilidade de suas saídas de IA generativa, garantindo transparência nos processos de tomada de decisão — um fator essencial no setor financeiro. Apesar dos desafios, Arnold observa uma crescente expectativa em relação à IA generativa devido ao seu potencial transformador.

A State Street defende a democratização da tecnologia de IA, implementando salvaguardas necessárias para equilibrar inovação e segurança. Arnold alertou contra controles excessivamente rigorosos que poderiam prejudicar a concorrência, ressaltando a urgência de adotar a IA generativa, semelhante à revolução da internet.

Kathleen Mitford, da Microsoft, ecoou as preocupações de Arnold sobre os riscos da estagnação, enfatizando a velocidade sem precedentes com que as organizações agora podem analisar dados com tecnologias de IA generativa. Ambas as executivas concordam que a IA generativa deve ser vista como uma assistente, e não como um substituto de empregos, destacando seu potencial para aumentar a produtividade e o aprendizado.

Em uma discussão relacionada, David Clifford, da Biogen, abordou as implicações da IA generativa em biotecnologia, especialmente no desenvolvimento de medicamentos. Ele reconheceu a necessidade de referências de dados abrangentes da indústria e enfatizou a cautela em relação aos riscos de propriedade intelectual.

Para mais insights, explore a AI Impact Tour e participe dos próximos eventos para se engajar com o mundo em evolução da IA generativa.

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