Elemind garante US$ 12 milhões para dispositivo vestível de neurotecnologia que potencializa a função cerebral e melhora a qualidade do sono.

Elemind Levanta US$ 12 Milhões para Revelar um Dispositivo Vestível Inovador em Neurotecnologia com IA

A Elemind, uma startup de neurotecnologia co-fundada por prestigiados neurocientistas e profissionais de saúde, conseguiu levantar US$ 12 milhões em financiamento. Após emergir do modo furtivo, a empresa está desenvolvendo um dispositivo vestível de ponta, aprimorado por inteligência artificial, projetado para melhorar o sono e reduzir a ansiedade através da estimulação das ondas cerebrais.

Revolucionando a Neurotecnologia com Soluções Não Invasivas

A Elemind tem como objetivo enfrentar desafios de saúde com uma abordagem não invasiva, distanciando-se dos métodos farmacológicos tradicionais. A equipe publicou pesquisas extensivas em revistas científicas revisadas por pares, incluindo a Nature Communications, demonstrando a eficácia de sua tecnologia.

A CEO Meredith Perry explicou que o dispositivo vestível é uma faixa de cabeça não invasiva que lê as ondas cerebrais através da pele e modula sinais elétricos para o cérebro sem necessidade de cirurgia. Além de melhorar o sono, o dispositivo também apresenta potencial para suprimir tremores associados ao tremor essencial e, possivelmente, à doença de Parkinson.

Equipe Fundadora e Expertise Científica

Baseada em Cambridge, Massachusetts, a Elemind é liderada por especialistas de instituições renomadas como o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a Harvard Medical School. Os fundadores incluem Ed Boyden, um pioneiro em optogenética, e David Wang, CTO com Ph.D. em IA pelo MIT. Wang observou que os fundadores se uniram ao reconhecer um problema significativo na previsão do comportamento das ondas cerebrais, integrando insights de diversas áreas, incluindo o impacto do som na função cerebral.

Orientação de Ondas Cerebrais em Tempo Real

A tecnologia da Elemind utiliza um algoritmo inovador e inteligência artificial para ler ondas cerebrais e fornecer estimulação auditiva em tempo real. Essa abordagem, chamada de “medicina elétrica”, visa proporcionar mudanças comportamentais mais precisas e naturais em comparação com fármacos convencionais. Ensaios iniciais indicaram que o dispositivo pode induzir o sono até 74% mais rápido e suprimir tremores essenciais em apenas 30 segundos.

O dispositivo vestível monitora continuamente a atividade cerebral do usuário, enquanto as capacidades de IA e aprendizado de máquina permitem tratamentos personalizados. Perry enfatizou que a tecnologia pode melhorar o bem-estar geral além de tratar condições neurológicas, com potencial para diagnósticos preditivos.

Apoio de Investidores e Desenvolvimentos Futuros

A Elemind atraiu interesse significativo de investidores de tecnologia, incluindo figuras renomadas da Village Global e LDV Partners. A startup possui múltiplas patentes protegendo sua tecnologia core e planeja lançar seu primeiro produto, voltado para o bem-estar geral, nos próximos meses, sem supervisão da FDA.

Perry destacou a capacidade única de modular ondas cerebrais em tempo real, diferenciando a Elemind no setor de neurotecnologia. Ensaios clínicos iniciais envolveram centenas de participantes, mostrando resultados promissores em várias aplicações, incluindo a tolerância à dor durante a anestesia e o reforço da memória durante o sono. “Conseguimos ajudar a fortalecer memórias enquanto alguém dorme, tocando tons no momento certo,” explicou Wang.

O objetivo da Elemind é não apenas tratar condições neurais, mas também melhorar a qualidade de vida—ressaltando sua missão de "elevar sua mente."

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